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Representações sociais

O Perfil do gestor escolar

Partindo do pressuposto que não existe um consenso sobre o quanto a gestão escolar impacta efetivamente na qualidade do ensino e tão pouco uma concepção clara de qual deve ser o modelo de gestão, nossa pesquisa busca investigar se a qualidade da escola está diretamente relacionada à qualidade da gestão. E, para tal, algumas perguntas têm norteado nosso trabalho, tais como: escolas com diferentes níveis de qualidade teriam gestores com perfis diferentes? A forma de ingresso na função de gestor teria relação com a qualidade da escola? Existe um perfil próprio “ao bom gestor”? Se existe, qual será esse perfil?

 

Dessa forma, a nossa pesquisa tem se ocupado em aprofundar na análise do perfil dos gestores escolares, em especial do ‘bom gestor’, através de análises quantitativas e qualitativas consistentes bem como, desenvolver estudos comparativos que possam ser usados para estabelecer relações causais mais precisas no contexto das escolas públicas.

Doutorando: Luciano Luz

Orientadora: Denise Lannes

Síndrome de Burnout

O projeto tem como principal objetivo analisar os fatores (profissionais e pessoais) contribuintes para o desenvolvimento da Síndrome de Burnout (esgotamento profissional) e as representações sociais de professores no estado do Rio de Janeiro.

 

A Síndrome de Burnout ou síndrome do esgotamento profissional é composta por três dimensões. Uma delas tem uma característica bem específica que é uma dimensão chamada de "despersonalização ou cinismo". Nessa dimensão existe rompimento dos contratos sociais, pois as relações humanas ficam comprometidas (coisificação das relações). As características principais da despersonalização: endurecimento afetivo ou insensibilidade emocional (cinismo), dissimulação afetiva. É bem comum a pessoa manifestar ansiedade, irritabilidade, desmotivação, falta de comprometimento, perda dos ideais, alienação e a egocentrismo.

 

A síndrome é composta por mais duas dimensões: A exaustão emocional caracteriza-se por uma falta ou a carência de energia acompanhada de um sentimento de esgotamento emocional. A manifestação pode ser física, psíquica ou uma combinação entre os dois. Os trabalhadores percebem que já não possuem condições de despender mais energia para o atendimento de seu cliente ou demais pessoas, como já houve em situações passadas.

 

A falta de envolvimento pessoal no trabalho é uma dimensão na qual existe um sentimento de inadequação pessoal e profissional. Há uma tendência de o trabalhador se auto-avaliar de forma negativa, com uma evolução negativa que acaba afetando a habilidade para a realização do trabalho e o atendimento, o contato com as pessoas usuárias do trabalho, bem como com a organização.

 

Doutorando: Josemar Barbosa

Orientadora: Denise Lannes

 

 

 

 

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